DeepEyes | Soluções de computação visual e inteligência de máquina para computação forense e vigilância eletrônica

2014 - 2021

As atividades criminosas variam em âmbito e complexidade, mas existem em todos os setores da sociedade. Com o desenvolvimento tecnológico, os crimes se sofisticaram, migrando do mundo físico e chegando também ao mundo virtual. Dadas as inúmeras formas que as atividades ilegais podem assumir, a solução para a sociedade moderna não é investir em técnicas de investigação melhoradas e com base científica. Com demandas tão sofisticadas e cada vez mais complexas surge a obrigação de fortalecer cada vez mais as bases sobre as quais a Ciência Forense se desenvolve. Mais do que nunca, precisamos de critérios objetivos e com base científica para identificar características em locais de crimes e acidentes, ou mesmo para prevenir a ocorrência de crimes através de ações eficazes de vigilância eletrônica preventiva. Precisamos de abordagens e soluções inovadoras para os desafios actuais que nos ajudem a resolver as três questões básicas relativas a uma actividade ilegal ou a um acidente de grande escala: “Quem?”, “Em que circunstâncias?” é porque?. Diante de tantos desafios, este projeto CAPES Pró-Forenses N 25/2014 tem como objetivo desenvolver soluções algorítmicas de computação visual e inteligência de máquina para problemas relacionados à computação forense, segurança digital e vigilância eletrônica. Os problemas de interesse são: (P1) detecção de falsificações em imagens e vídeos digitais; (P2) atribuição de fonte de captura de dados como câmera, scanner, impressora; (P3) detecção de plantações clandestinas de, por exemplo, Cannabis sativa a partir de imagens de sensoriamento remoto; (P4) desenvolvimento de técnicas de identificação humana baseadas em faces; (P5) reconhecimento de placas de veículos a partir de vídeos digitais; e (P6) análise de atividades em vídeos digitais. A pesquisa será realizada em conjunto com diversos parceiros de universidades do Brasil e do mundo, e com a Polícia Federal do Brasil, mais especificamente com o Serviço de Perícia Audiovisual e Eletrônica (SEPAEL) do Instituto Nacional de Criminalística (INC).